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Entre polêmicas, memes, denúncias, controvérsias e afastamento das igrejas, entenda os episódios que marcaram a trajetória do jovem pregador

Recentemente, publicamos uma matéria em que Vitória Souza se pronunciou a respeito de Miguel Oliveira, de 14 anos. Na ocasião, ela rejeitou comparações com o pregador mirim e se revoltou dizendo: “O Miguel é o Miguel, eu sou eu”. Vitória ainda respondeu às acusações de heresia afirmando: “Eu não tô entendendo essa comparação. Ah, mas porque vocês dois são hereges? Peraí, peraí, o Miguel é o Miguel. Se ele tá falando alguma coisa errada, se ele tá fazendo alguma coisa errada, eu não tenho nada a ver com isso.”

Os dois jovens pregadores, que ganharam fama nas redes sociais pelas pregações fervorosas, vêm sendo alvo constante de críticas e polêmicas. No caso de Miguel Oliveira, além do tom imponente nos cultos, ele enfrenta críticas por pedidos de ofertas, promessas de cura, revelações durante as ministrações, falta de embasamento bíblico consistente e uso de línguas estranhas em momentos considerados inadequados,  práticas que muitos julgam problemáticas dentro da religião cristã.

Um episódio que gerou grande repercussão foi a frase dita por Miguel durante uma pregação, em inglês: “Of the king the power […]”. A sequência completa nunca foi claramente compreendida, e até traduções aproximadas acabaram sem fazer sentido, o que alimentou ainda mais as críticas e os memes envolvendo seu ministério. Muitos internautas comentaram que a fala confusa reforça a imagem controversa do jovem pregador, levantando discussões sobre a responsabilidade de quem o expõe a grandes públicos.

Entre as polêmicas mais marcantes, circulou nas redes um vídeo em que Miguel rasga supostos laudos médicos durante um culto, enquanto declara: “Eu rasgo o câncer, eu filtro o teu sangue e eu curo a leucemia.” A cena provocou indignação em muitos e gerou discussões acaloradas entre fiéis e críticos.

Além disso, muitos questionam o espaço dado ao adolescente em púlpitos e grandes eventos religiosos, alegando exposição precoce, uso inadequado da imagem de um menor e a pressão emocional que isso pode causar.


Impedimento oficial

Diante da crescente pressão pública e das repercussões negativas, o Conselho Tutelar, em reunião com os pais de Miguel (Érica e Marcelo) e com o pastor Marcinho Silva, decidiu proibir o jovem pregador de continuar ministrando em igrejas por tempo indeterminado.

A decisão foi formalizada durante um encontro na sede do Conselho Tutelar. Entre as determinações, Miguel precisaria cancelar todas as agendas e eventos programados, se afastar das redes sociais (sem postar novos vídeos de pregação ou revelação) e retornar imediatamente às aulas presenciais, já que vinha estudando apenas online.

Em sinal de protesto, o pregador mirim alterou a foto do perfil nas redes sociais para uma imagem cobrindo a boca, demonstrando sua insatisfação com a decisão.

O pastor Marcinho Silva, presidente da Assembleia de Deus Ministério Avivamento Profético em Carapicuíba (SP), destacou que sempre incentivou Miguel a manter os estudos e evitava que ele viajasse sozinho. Segundo relatos, o jovem não aceitou bem a decisão no início, pois desejava continuar pregando.


Acusação de agressão no evento Gideões

Recentemente, outro episódio turbulento ganhou as redes: Miguel denunciou ter sido agredido por seguranças do evento Gideões Missionários da Última Hora, um dos maiores congressos evangélicos do país. Em vídeo publicado posteriormente, ele relatou: “Me tiraram à força”, acusando a organização de violência física e dizendo ter sido obrigado a deixar o local.

A denúncia repercutiu em diversos portais. Em vídeo publicado nas redes sociais, Miguel aparece bastante emocionado e afirma:

“Fui arrastado, tirado à força pelos seguranças, pegaram o meu braço, me agrediram dentro ali do ginásio, me tiraram a todo custo, não estão querendo me deixar mais entrar, começaram a empurrar pessoas que estavam querendo tirar foto comigo. Eu estou dizendo para vocês que eu não quero problema com ninguém, eu quero tratar bem as pessoas como eu tratei, mas eu fui agredido por seguranças aqui de dentro. Não quero ferir o escândalo, somos irmãos de Cristo, pela obra missionária, mas fui desrespeitado aqui, viu? Desrespeitado, agredido e eu não vou desrespeitar ninguém.”

Enquanto as discussões seguem acaloradas, resta saber se Miguel Oliveira se pronunciará oficialmente sobre as últimas polêmicas e sobre seu futuro como pregador.


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