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Pix, 25 de Março e STF: A Geopolítica e os Impostos Sufocam o Povo Brasileiro

A delicada situação econômica brasileira, já marcada por uma alta de impostos internos e pela polarização política, encontra agora uma nova camada de incerteza com as ações do presidente norte-americano Donald Trump. Essa conjuntura expõe a vulnerabilidade do país; como a nação irá suportar tantos problemas?
O Brasil se vê sob uma pressão dupla e implacável. No cenário internacional, o presidente dos EUA, Donald Trump, iniciou formalmente uma investigação comercial que pode levar à imposição de tarifas punitivas sobre produtos brasileiros, patamar que pode chegar a 50%. Paralelamente, internamente, os cidadãos já arcam com o peso de uma carga tributária crescente imposta pelo governo Lula. A natureza dessa tensão externa, agora formalizada, tem raízes profundas na política e na ideologia.

Na retórica de Donald Trump, a justificativa para essas possíveis medidas econômicas tem se apoiado na defesa de seu aliado, Jair Bolsonaro, e se estende a uma crítica mais ampla a uma crítica mais ampla à democracia brasileira. O presidente e seus apoiadores acusam o sistema judiciário do Brasil, com menções diretas ao Supremo Tribunal Federal (STF), de promover uma “perseguição política” e uma “caça às bruxas” contra Bolsonaro. Essa acusação é parte de uma narrativa que inclui alegações de censura generalizada e um ataque à liberdade de expressão contra vozes conservadoras no país.

Para dar um verniz de legitimidade comercial à ameaça, Trump utiliza a investigação formal aberta pelo Escritório de Comércio dos EUA (USTR), que abrange várias áreas de preocupação dos EUA com as práticas comerciais do Brasil. Dentro desse escopo, temas como o sistema Pix (na categoria de serviços de pagamento eletrônico e comércio digital, por acusações de concorrência desleal) e o comércio popular da Rua 25 de Março (na categoria de proteção da propriedade intelectual, por alegações de pirataria) podem ser citados como elementos que, na visão americana, ferem interesses dos EUA. O Brasil, por meio do Itamaraty, tem até 18 de agosto de 2025 para enviar comentários escritos formais ao USTR.

Enquanto o Itamaraty prepara a defesa para evitar um colapso nas relações comerciais com seu segundo maior parceiro, o brasileiro comum enfrenta uma batalha mais imediata e concreta em casa. A política econômica conduzida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que visa o reequilíbrio das contas públicas, tem sido criticada por depender fortemente de medidas que aumentam a arrecadação. O custo dessa estratégia é sentido diretamente no bolso.

O exemplo mais recente e polêmico foi a nova taxa de 20% sobre compras internacionais de até 50 dólares, uma faixa de valor que antes era isenta de imposto federal, encarecendo o acesso a produtos de plataformas estrangeiras. Essa medida afeta especialmente consumidores de baixa renda que dependem de importações de sites como Shopee, Shein e AliExpress. A pressão fiscal, no entanto, não se limita a isso, estendendo-se por uma revisão de isenções e uma constante busca por novas fontes de receita.

Nesse cenário, a ameaça de Trump, agora um processo formal em andamento, agrava uma sensação de asfixia econômica que já é real devido aos impostos internos. A situação diplomática expõe o brasileiro a um jogo geopolítico complexo, onde os argumentos sobre soberania nacional e alianças políticas parecem distantes da realidade de quem precisa arcar com os custos. No fundo, a ameaça de uma futura e devastadora taxação americana apenas ecoa a frustração com os impostos já presentes no cotidiano, consolidando a amarga percepção de que, seja na disputa entre presidentes ou nas decisões do fisco, a conta final sempre recai sobre o mesmo pagador.


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