Fernandinho e Edilene Martins não tiveram êxito na disputa, agora porém, não descartam a possibilidade de concorrerem à legislatura estadual em 2026, demonstram uma estratégia de expansão política além de Mendes, visando o fortalecimento de suas bases de apoio em nível estadual

Nas eleições municipais de 2024, mesmo o PL (partido do ex-presidente Bolsonaro) levando vantagem sobre o PT (partido do presidente Lula), na maioria dos estados em todo o País, em Mendes, foi reeleito Jorge Henrique Costa de Oliveira, do partido Solidariedade, com 65,74% dos votos válidos. Fernandinho (União Brasil) e sua vice, Ediline Martins do PL não tiveram êxito na corrida que ficaram em terceiro lugar, com 8,46%, seguidos de Waldirzinho Mexias 24,84%. Ari da Copa ficou por último com 0,97%.
A eleição municipal de 2024 em Mendes, RJ, não foi favorável ao bolsonarismo. Apesar da participação de candidatos que se identificam com a pauta bolsonarista, como Edilene Martins e Fernandinho, ambos não conseguiram êxito em suas candidaturas. Edilene Martins se candidatou como vice-prefeita ao lado de Fernandinho, mas não obtiveram sucesso, sendo Jorge Henrique o reeleito para a prefeitura com ampla maioria dos votos.
Edilene e Fernandinho eram vereadores de mandato, porém não optaram pela candidatura à reeleição. Ambos são presidentes municipais de seus respectivos partidos.
Perguntados sobre o futuro político, Fernandinho e Edilene não descartam a possibilidade de concorrerem à legislatura estadual e prometem fortalecer suas bases de apoio para 2026.
Esse interesse pode indicar uma estratégia para ampliar sua influência política não só Mendes, mas em todo Estado. Essa movimentação pode ser uma forma de se prepararem para as próximas eleições, buscando consolidar a presença de seus partidos e garantir um apoio mais robusto entre os eleitores.
Nas eleições municipais de 2024, o PT e o PL adotaram estratégias distintas no interior dos estados. O PL conseguiu mais alianças que o PT, com 71,73% de seus candidatos a prefeito coligados com outros partidos, enquanto o PT, incluindo sua federação com PV e PCdoB, obteve 53,92%. O PL também está em vantagem na maioria das cidades menores e vem agregando partidos de centro e direita.
Bolsonaro, conseguiu fazer 509 prefeitos nas eleições municipais deste ano. O número é superior ao do PT, partido do presidente Lula, que elegeu 248 candidatos.
Essas alianças sugerem uma polarização mais evidente entre direita e esquerda nos municípios, refletindo um cenário competitivo e fragmentado no interior do país
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