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Big pharma amplia seu rol de farmacêuticas
A Pfizer está negociando a aquisição da Seagen, empresa de biotecnologia norte-americana que desenvolve tratamentos de imunoterapia contra o câncer, informou nesta segunda-feira, 27, o Wall Street Journal. A companhia vale aproximadamente US$ 30 bilhões (cerca de R$ 160 bilhões, na cotação atual). A possível venda ganhou força depois da desistência da Merk de adquirir a Seagen.
A Seagen ganhou fama por criar remédios para enfrentar tumores malignos. As drogas funcionam como um “míssil guiado” no corpo. Os tratamentos deram bons resultados contra cânceres, como o de Hodgkin e o de mama. Sobre essa última doença, os experimentos da Seagen podem ajudar a Pfizer a aprimorar o seu carro-chefe no enfrentamento da doença, o medicamento Ibrance.
Desde 2022, a Pfizer está interessada em adquirir farmacêuticas que buscam a cura para doenças, como o câncer. No ano passado, depois de aumentar os lucros com a venda de vacinas contra a covid-19, a Pfizer comprou a Global Blood Therapeutics, fabricante de remédios para doenças genéticas, por mais de US$ 5 bilhões. O gigante farmacêutico também incorporou ao seu império a Biohaven Pharmaceutical, conhecida por seus remédios para enxaqueca, por mais de US$ 10 bilhões.
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