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Dentre experiências, Ramagem foi, ex-diretor geral da ABIN – Agência Brasileira de Inteligência, integrante da equipe da Polícia Federal na Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, diretor de gestão de pessoal substituto da Polícia Federal, superintendente da Polícia Federal no Estado do Ceará e assessor especial da Secretaria de Governo da Presidência da República

O fato que causou impacto e revolta, teve reação do deputado federal, delegado Alexandre Ramagem. Trata-se do caso do juiz de direito, Paulo Afonso Correia Lima Siqueira do Distrito Federal que, em audiência online, repreendeu um sargento da Polícia Militar (PMDF) diante do acusado. O Policial teria apreendido drogas sem mandado judicial.


Em momento, o juiz fala para o policial, “o senhor não é policial civil, é policial militar. Se o senhor tem conhecimento desse tipo de coisa, cabe ao senhor passar para a Polícia Civil essas informações que é a responsável pelo trabalho investigativo. O trabalho do policial militar, o senhor sabe qual é a finalidade, que é o patrulhamento preventivo e ostensivo. Então o senhor faz concurso para Polícia Civil, se quer ser investigador.
Estou satisfeito. E advirto ao senhor que vou mandar comunicar a corregedoria para apurar esses fatos que não são os primeiros. E certa vez o senhor vai ser responsabilizado por essas situações. O senhor vai aprender agora, de um jeito ou de outro. Nem que o senhor venha a perder sua farda”, fala juiz.
O caso repercutiu e o Conselho Nacional de Secretários de Segurança Pública enviou nesta segunda-feira uma nota de repúdio à atitude do juiz Paulo Afonso Correia Lima Siqueira, da 1ª Vara de Entorpecentes do Distrito Federal. Em 27 de junho, ele repreendeu um policial militar que teria invadido uma casa onde se armazenava drogas.
Já o deputado federal Delegado Ramagem (PL) diz,” exemplo da destruição do nosso judiciário. Não existe violação na entrada em local para prisão em flagrante de crime permanente. Humilham e rebaixam o policial que cumpriu seu dever. Querem um narcoestado”.

Quem é Alexandre Ramagem:

  • Bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
  • Delegado de Polícia Federal desde 2005.
  • Mestrado em Políticas Anticorrupção pela Universidade de Salamanca, Espanha.
  • Professor da Academia Nacional de Polícia (ANP), Brasília.

Principais cargos e funções:

  • 2014: Coordenador-Ouro do Evento Copa do Mundo
  • 2016: Coordenador Operacional do Evento Olimpíadas Rio
  • 2017 a 2018: Integrante da equipe da Polícia Federal na Operação Lava Jato no Rio de Janeiro
  • 2018: Coordenador da segurança do candidato e Presidente da República Eleito, Jair Bolsonaro
  • 2018 a 2019: Diretor de gestão de pessoal substituto da Polícia Federal
  • 2019: Nomeado superintendente da Polícia Federal no Estado do Ceará e assessor especial da Secretaria de Governo da Presidência da República
  • 2019 a 2022: Diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN)

Principais operações policiais:

  • Lava Jato no Rio de Janeiro (Operação Cadeia Velha) – Prisão de parlamentares estaduais e presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ)
  • Operação Arcanjo – Repressão ao crime de pedofilia – Prisão do Procurador-Geral do Estado de Roraima e empresários da região
  • Operação Hecatombe – Combate à atividade de grupos de extermínio no Rio Grande do Norte

Experiência

Detalhes:

Ao lado do Exímio Deputado Federal Delegado Ramagem, delegado da Polícia Federal e ex Diretor geral da ABIN – Agência Brasileira de Inteligência. Homem aguerrido, íntegro, de moral ilibada. E também pelo Pastor Presidente da igreja Plena Unção da Tijuca, Marcos Fernandes. Obrigada Senhor! pelas bênçãos recebidas e por aquelas que hão de vir”… Fala Denise Ribeiro, secretária parlamentar do deputado Ramagem

Ramagem chefiou a equipe de segurança do ex-presidente Jair Bolsonaro após a vitória do candidato no 2º turno das eleições presidenciais. O delegado não fez parte da segurança presidencial durante a campanha presidencial de 2018, tendo sido nomeado somente após a apuração final das eleições, que declarou Bolsonaro vitorioso na disputa. Em março de 2019, foi nomeado assessor da Secretaria de Governo, e se manteve na função até junho de 2019.
Em julho de 2019, o delegado Ramagem foi nomeado Diretor-Geral da Agência Brasileira de Inteligência pelo Presidente Jair Bolsonaro, possuindo, entre outras atribuições, coordenar as atividades de inteligência no âmbito do Sistema Brasileiro de Inteligência e assistir o Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, ao qual a agência é vinculada.Em abril de 2020, Ramagem foi nomeado como Diretor-Geral da Polícia Federal, sucedendo Maurício Valeixo.
Alexandre Ramagem se manteve na direção da ABIN até 30 de abril de 2022, quando foi exonerado para se candidatar, pela primeira vez, a um cargo legislativo. Em 2 de outubro de 2022, Ramagem foi eleito Deputado Federal, pelo Partido Liberal (PL) para representar o Estado do Rio de Janeiro, com 59.170 votos. O mandato do parlamentar teve início em 1 de fevereiro de 2023. O deputado faz parte das seguintes comissões permanentes: Comissão de Constituição e Justiça, Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e Comissão de Indústria, Comércio e Serviços.

 

 

 

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