14 jovens do morro da Babilônia Irão participar da Profissionalização em Capoeira Educação do Instituto Brasileiro de Capoeira Educação (IBCE)
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“Vejo a diferença que o projeto faz nas capacidades dos alunos, impactando tanto a eles, quanto as suas famílias, seja em termos de competências profissionais para a inclusão produtiva ou em termos de fortalecimento  da cidadania”, disse mestre Ferradura, diretor do Instituto Brasileiro de Capoeira Educação IBCE

Professores, alunos, familiares e apoiadores celebrando a conquista dos jovens

No sábado (03/02), 14 jovens do Morro da Babilônia, no Rio, serão selecionados para participarem da Profissionalização em capoeira do Instituto Brasileiro de Capoeira Educação (IBCE).
Os jovens se tornarão monitores de capoeira infantil, após passarem por um processo de um ano, com um currículo que envolverá todos os aspectos da cultura afro-brasileira aliado a conhecimentos essenciais para a inclusão produtiva, como matemática, inglês, informática e sustentabilidade, além de primeiros socorros com a SAMU.


Os jovens passarão a integrar o corpo docente do Instituto Brasileiro de Capoeira Educação, se transformando em multiplicadores e promovendo a mudança social por meio da arte, educação, cultura e do esporte.
Omri Breda, que é conhecido como Mestre Ferradura, diretor do IBCE, diz se sentir realizado ao ver o projeto avançando e os objetivos alcançados.

“Vejo a diferença que o projeto faz nas capacidades dos alunos, impactando tanto a eles, quanto as suas famílias, seja em termos de competências profissionais para a inclusão produtiva ou em termos de fortalecimento da cidadania, disse ele.
Você encontra o projeto no site: https://capoeiraibce.org
Instagram: https://www.instagram.com/capoeiraibce


https://www.instagram.com/ferradura_capoeira


O IBCE possui vários trabalhos sociais, como por exemplo o Capoeira de Rua, Creche Santa Clara, Projeto Benjamin Constant para crianças com deficiência visual, Capoeira na Maré, Capoeira no DEGASE, Capoeira Nem, Capoeira no Pinel, Capoeira nas Ocupações,Capoeira na Escola Pública, Formação em Capoeira Educação, Roda Com Rango e Bolsas para Capoeira na Praça.


  • Em entrevista ao Jornal do Rio de Janeiro, a coordenadora técnica do Instituto, Luiza Breves, disse estar honrada em fazer parte do time, pois tem podido contribuir na realização de muitos jovens.

Instagram: luizabrevess – Facebook: luizabrevesoficial – Youtube: LuizaBreves
A nossa Escola de Capoeira Educação é um sonho antigo do nosso mestre Ferradura, que há anos trabalha para desenvolver essa tecnologia social, a Capoeira Educação, que transforma e dá acesso a bens culturais imateriais para pessoas historicamente privadas deste patrimônio. Um sonho que já é parte da realidade de muitos e hoje é compartilhado em nossa comunidade de mais de 30 voluntários, professores e colaboradores. Atuar com os jovens é desafiador e emocionante, pois vemos no dia a dia a transformação das habilidades corporais e principalmente socioemocionais dos atendidos. Nosso missão é ampliar o horizonte e possibilidades desses jovens, pois o trabalho não se resume a capoeira.
A trilha de aprendizagem do programa oferece uma formação educacional não formal, complementar ao currículo escolar oficial, na qual se fortalece o senso crítico dos participante a partir de debates e aulas práticas que envolvem temáticas como meio ambiente, questões étnico raciais, sustentabilidade e habilidades para mídias sociais, além de incorporar aspectos como valorização do autoconhecimento, da autoimagem, cuidados com a saúde e a higiene pessoal, conservação do espaço comum, desenvolvimento do sentimento de pertencimento e reforço ao conteúdo escolar (matemática, física, inglês, dentre outras). disse Luiza
Professores e alunos comemorando a entrega dos certificados da turma de 2023

“Estamos orgulhosos da nossa primeira turma de formandos e muitos deles já estão em treinamento para a segunda etapa de formação, onde já vão poder atuar como monitores nas aulas de capoeira, seja nas escolas ou comunidades em que o IBCE atua, além de darem suporte aos novos alunos de 2024, tornando-os capazes também de serem multiplicadores de conhecimento em novas iniciativas dentro da Babilônia ou em outros territórios”, completou ela

 

 

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